28 abril 2022

Violão e Guitarra - Nível Zero Para Leigos

  O Curso de Violão e Guitarra - Nível Zero Para Leigos, é um guia digital completo, com 500 páginas de profundo ensino musical acompanhado de 63 áudio aulas com explicações passo a passo, vídeos de exercícios, material de apoio, 12 bônus exclusivos, carteira de estudante e certificado de conclusão. Com o nosso método, você terá em mãos, um material de estudos objetivo, preparado para quem deseja aprender partindo do absoluto zero! 

 


O curso abrange o nível básico e intermediário e conta com o seguinte material:


Guia completo com 500 páginas

63 áudio aulas passo a passo

Caderno de exercícios.

Caderno de gabaritos

Caderno de anotações

Curso de harmonização

Escalas e Modos Gregos 

O básico da teoria musical

Cifras com ritmos 

Dicionário de acordes

Exercícios de técnicas

Treinando escalas

Vídeos para iniciantes

Material de apoio

2000 Tablaturas selecionadas

Carteira de Estudante

Certificado de Conclusão


Para conhecer o curso, clique no botão abaixo:




O violão para iniciantes


   Existem violões apropriados para cada estilo de música. Os violões MPB, de cordas de nylon e os violões Folk, de corda de aço e braço estreito, são os tipo mais comuns. Você pode tocar qualquer tipo de música em qualquer tipo de violão. Para aprender, o melhor é o violão MPB, ou seja, os de cordas de nylon, porque são cordas mais suaves para os dedos. Tão importante quanto a vontade de aprender é a qualidade do instrumento. As marcas consagradas e com preço em conta são Gianinni e Di Giorgio. Porém surgiram muitas marcas novas que também são boas. Instrumentos de má qualidade são mais difíceis de tocar. Se optar por um instrumento usado, coloque cordas novas e mande fazer uma revisão. É interessante você adquirir um afinador eletrônico, para evitar aborrecimentos com a afinação do violão no inicio. Existem bons afinadores no mercado com preços que variam de 50 a 150 reais.

Violão e Guitarra - Dicas e Truques

 

  A música é um processo principalmente mental, usamos os músculos para produzir os sons que queremos apreciar. É importante ter músculos bem treinados na arte musical para que obedeçam docilmente aos mais sutis comandos da mente, mas também é essencial que se tenha uma mente bem treinada nesse universo sonoro que nos rodeia. 
   A grande vantagem é que a mente se desenvolve muito mais depressa do que os músculos e, como não tem limites físicos, pode crescer infinitamente. A mente, a imaginação e a fantasia fazem parte do lado mais bonito da música. Podemos "ouvir" mentalmente qualquer som ou canção que conheçamos, mas podemos também imaginar, criar mentalmente qualquer som ou canção que nunca ouvimos antes. 
  É assim que muitos compositores trabalham para fazer as suas músicas. Conheça duas aplicações práticas de como usar isso a seu favor , desenvolvendo sua "MENTE MUSICAL " : 

 1) - Durante o treino de uma nova peça, um estudo ou uma apresentação ao vivo deve-se passar e repassar cada detalhe, cada movimento cada execução cada nota só com a mente, só depois que não há mais dúvidas na cabeça é que os músculos do corpo obedecem precisamente. Como resultado, o tempo de treino diminui e aumenta muito a qualidade eliminam-se os erros, sem falar que aumentamos muito a segurança de nossa performance. 

 2) - Quando se afina um instrumento de cordas, normalmente se aperta uma corda em determinada casa do instrumento, então, toca-se a outra corda solta e fazemos os ajustes, após ouvir as duas cordas tocando simultaneamente. Tente o seguinte:

A) Aperte na casa que tem que apertar
B) Toque o primeiro som 
C) Repita esse som mentalmente, até decorar 
D) Afine a outra corda "de memória". Os resultados são surpreendentes! Esse é um excelente exercícios para desenvolver o ouvido, aliás, ter um bom ouvido significa ter a mente afinada. 

19 abril 2022

Violão Clássico e Violão Popular

 

   Quando se falava em violão clássico, sempre imaginava tocar música clássica no violão, na verdade não e bem isso, nesta modalidade o instrumentista executa o acompanhamento e a melodia da música (normalmente instrumental), sendo que qualquer música que você conhece pode ser, arranjada para uma peça de violão clássico.

  Por exemplo, no primeiro ano que estudei violão clássico, aprendi a tocar Yesterday dos Beatles, que eu já tinha aprendido quando estudava violão popular. A grande diferença e que no clássico aprendemos a tocar a música de forma mais completa (melodia e acompanhamento), desta forma estudamos sua harmonia e escalas. Enquanto no modo popular aprendemos só o acompanhamento, acompanhar a melodia (que pode ser cantada, ou tocada por outro instrumento).

  Normalmente na modalidade popular o aluno estuda músicas conhecidas do grande público, aprendendo o acompanhamento e alguns arranjos, quase sempre realizados sobre acordes. No modo clássico estudamos seguindo uma partitura, isto exige um maior conhecimento teórico e didático, é fundamental saber marcar os tempos dos compassos e conhecer a duração das notas. Na verdade o aprendizado do violão clássico e bem mais complexo.

   A execução das músicas na modalidade clássica exige uma maior agilidade nas mãos (o que leva tempo e muita prática), exige também o conhecimento de escalas e técnicas de solos, como slides, ligaduras, trêmulos, notas harmônicas, taps, etc… São técnicas muito usadas por guitarristas, normalmente usando palheta, no violão clássico estas técnicas são realizadas com os dedos, proporcionando uma riqueza ainda maior nos arranjos, deixando as técnicas muito mais expostas.

  Existem também as técnicas de violão moderno que revelam um som surpreendente ao qual chamamos de virtuosismos, que pode ser encarada como uma nova extensão da modalidade clássica.

Semitons diatônicos e cromáticos

 


PERGUNTAS E RESPOSTAS

1. O que é semitom? 

    É a metade de um tom. O semitom pode ser diatônico ou cromático. O semitom é a distância mais curta que separa um som do outro.
 
2. Quantos tipos de semitom existem e quais são? 

    Dois. Diatônico e Cromático. 

3. Qual a diferença entre os tipos de semitons? 

 Os semitons diatônicos são formados por duas notas diferentes, mas com sons sucessivos. Os semitons cromáticos são formados por duas notas do mesmo nome, mas com entonação diferente. 

4. Qual a distância mais curta entre os sons?

    O semitom é a distância mais curta que separa um som do outro. 

5. O que é uma escala cromática? 

    A escala diatônica intercalada de semitons chama-se "escala cromática". Todas as escalas podem ser transformadas em cromáticas, tanto as maiores como as menores.

16 abril 2022

Braços empenados e tensores

 


   Guitarras mais modernas, com 24 casas, tipo Jackson e Ibanez, têm um braço "fino" e, como qualquer guitarra, sofrem muito a influência da temperatura, sobretudo aqui no Brasil, onde, num só dia, faz calor e frio, faz sol e chove, as guitarras demoram um tempo para se estabilizarem. O braço da guitarra é uma espécie de termômetro; basta uma mudança de temperatura, para ele também se alterar. E não existe nada mais frustrante e desagradável do que um braço "empenado". Portanto, aqui vão algumas dicas para saber se o braço de sua guitarra está ou não empenado. Alinhe a guitarra de modo que se possa vê-la numa linha reta, podendo-se notar uma curva, para frente ou para trás, o braço está "empenado". Um outro detalhe: se um lado estiver mais empenado que o outro, o braço está "torcido"! Um grave problema. Outra forma usada consiste em pressionar, ao mesmo tempo, a primeira e a última casa do braço da guitarra .Olhando para o centro do braço, se a corda estiver alta, o braço está empenado. Corrigir esse problema até que é simples, mas deve-se tomar cuidados.
   Por isso é importante conhecer bem o instrumento, para que outros problemas sejam evitados. Por exemplo, se o tensor já foi por demais utilizado, porque também ele tem um limite - está mais do que na hora de trocá-lo ou comprar outro braço. 
  O "Tensor" é uma espécie de barra de ferro que, localizando-se no interior do braço da guitarra, mais especificamente entre a escala e a parte de trás do braço, tem a função de tensioná-lo. A ponta do tensor (bucha) geralmente fica no "head stock" da guitarra, mas em algumas delas, pode localizar-se no começo do braço. Nesse caso, é preciso tirar o braço, para que se possa regular. Apertando (sentido horário) corrige-se a "empenada" para frente, enquanto que ao soltar está se corrigindo a "empenada" para trás. A "empenada" para frente dá aquela sensação que as cordas estão muito altas, a "empenada" para trás faz com que a guitarra "trasteje" muito (aquele som de lata).
   É importante checar se esse problema existe, pois se o braço estiver "empenado" ou "torcido" e assim permanecer por muito tempo, será difícil consertá-lo, porque ele poderá se estabilizar nessa situação. Um outro cuidado básico é como guardar a guitarra -com a frente dela sempre voltada para a parede ou para o chão- pois assim você não se estará colocando mais pressão além das cordas sobre o braço. 
  Como já foi dito, guitarristas técnicos gostam das cordas "coladas" no braço, isto é, bem próximas a ele, mas reclamam que "trastejam" demais. É impossível uma ação de corda baixa sem "trastejo", mas ao meu ver, mesmo "trastejando", contanto que as notas não sejam "engolidas", não há motivo para se preocupar, procure sempre um bom "luthier", pessoas especializadas em regulagens de instrumentos, para cuidar desse assunto.

13 abril 2022

Trocando as cordas da guitarra

 

   Quando você for trocar as cordas da sua guitarra tenha em mente o seguinte: as cordas esticadas aplicam um certo esforço no instrumento que forçam o braço a se curvar. Para compensar isso, existe uma barra de metal dentro do instrumento chamado TENSOR que permite que se ajuste a curvatura do braço para mais ou para menos. Esse tipo de ajuste é delicado e o ideal é que esse serviço seja feito por um Luthier especializado. Você deve evitar tirar todas as cordas do instrumento ao mesmo tempo. Se você fizer isso, a curvatura do braço vai se alterar, afetando a regulagem do instrumento. Você pode estar imaginando: mas na hora que eu colocar as cordas de novo, o braço volta para a sua curvatura anterior, certo? Infelizmente não funciona desse jeito. A guitarra é feita basicamente de madeira, que é um material bastante "temperamental " e pode ser afetado por diversos fatores diferentes, como temperatura e umidade por exemplo.
    Se você ainda não ficou convencido faça esse teste: afine uma corda da guitarra e memorize bem o jeito que a tarraxa ficou posicionada. Agora, solte a corda dando umas três ou quatro voltas na tarraxa. Volte a apertar a corda de modo que a tarracha fique na posição que você tinha memorizado e verifique a afinação da corda. Nove entre dez vezes a corda não vai estar afinada.
    Se for possível, evite também ficar variando de marca de encordoamento .Procure escolher o tipo que mais lhe agrada, leve seu instrumento para uma regulagem em um Luthier de confiança e não mude mais de marca e modelo. Por exemplo: se você prefere usar cordas D Addario XL140, toda vez que for trocá-las compre sempre D Addario XL140. Se você colocar outra marca, aquela regulagem que você pagou uma grana pra fazer, pode não valer mais nada.
     Então quando for trocar as cordas da sua guitarra faça a troca uma corda de cada vez e certifique-se que a corda esteja afinada corretamente antes de trocar a próxima.
    Guitarras com ponte tipo Floyd Rose são problemáticas para trocar as cordas porque o sistema é flutuante. Isso quer dizer que a alavanca não tem um ponto de descanso como nas pontes tipo Fender onde a alavanca fica apoiada na madeira do instrumento quando não está sendo usada. As Floyd tanto podem ser apertadas como puxadas. Quando você solta uma corda, as outras cordas restantes tem que aguentar o esforço a mais gerado pelas molas da alavanca. Então você corre o risco de estourar uma corda durante a troca e dar prejuízo ao seu bolso.
     Uma solução interessante é você colocar um calço na alavanca antes de soltar a corda. Pode ser um pedaço de plástico fino e resistente ou um papelão duro ou então pode fazer como eu fiz: usei uma cartolina dobrada e colada com fita adesiva.

09 abril 2022

Cuide bem do seu violão - Dicas

 


  Veja abaixo algumas dicas para conservar o seu violão em perfeito estado:

  * Não colocar nenhum peso ou objeto em cima do violão
    * Não derramar líquidos em cima do violão
    * Não molhar o violão
    * Não bater o violão ou deixá-lo cair
    * Não deixar o violão à exposição do sol ou umidade
    * Proteger o violão de temperaturas muito altas ou muito baixas
    * Manter o violão dentro de um estojo ou em uma capa
    * Transporte-o sempre com bastante cuidado
    * Guarde-o deitado e com as cordas para cima e em local seguro

Para limpar o seu violão, tenha os seguintes cuidados:

    * Utilize uma flanela seca e limpa.
    * Ao trocar as cordas, a limpeza pode ser realizada com uma quantidade pequena de lustra móveis.

Seguindo estas recomendações você será capaz de manter o seu violão em ótimo estado por muito tempo.