29 março 2022

Como construir escalas musicais

 

Escala Musical: Ordenação sucessiva de sons a intervalos não maiores que uma segunda. Existem diversos tipos de escala, cada uma se prestando a um determinado estilo musical, assim temos escalas de Jazz, de Blues, de música barroca, etc.

  Mas o nosso interesse aqui não são estas escalas citadas acima e sim a Escala Natural a partir da qual são construídos os acordes.

  A Escala Natural é formada de dois tetracordes (acordes de 4 notas) separados por um intervalo de um tom. Cada tetracorde possui os intervalos tom, tom, semiton.

Exemplo:

Usaremos a escala de C (lê-se dó). Assim temos C D E F G A B C (lê-se dó ré mi fá sol la si do) que é a escala natural de C. Vejamos porque.

I II III IV V VI VII VIII --> graus
C D E F G A B C --> notas
1 1 1/2 1 1 1 1/2 --> intervalos

 as cifras acima não representam acordes e sim notas.

  Assim temos o C (lê-se dó) como o primeiro grau da escala e entre C e D (lê-se dó e ré) temos um intervalo de 1 tom (C C# D). Entre D e E, segundo e terceiro graus da escala, temos um intervalo de 1 tom (D D# E). Entre E e F, terceiro e quarto graus da escala temos um intervalo de 1/2 tom (1 semitom) (E F), pois E não possui # (sustenido)

  Entre o quarto e quinto graus da escala, de F para G, temos um intervalo de 1 tom separando o primeiro tetracorde do segundo.

  Entre o quinto e sexto graus temos um intervalo de 1 tom (G G# A). Entre o sexto e sétimo grau temos um intervalo de 1 tom (A A# B).

 E finalmente entre o sétimo e o oitavo graus temos o intervalo de 1/2 tom (1 semitom) (B C) pois o B não possui sustenido. Observação: Mi (E) e Si (B), ou seja, as notas terminadas em "i" não possuem sustenido.

 Com isto temos que a formula para se construir uma Escala Natural é dois tetracordes de tom, tom, semitom separados por um intervalo de 1 tom.

 É por isto que a escala de C não possui acidentes (sustenidos ou bemóis), o que não acontece com outras escalas, que possuem os seus acidentes específicos.

Vejamos a escala de D:

I II III IV V VI VII VIII
D E F# G A B C# D
1 1 1/2 1 1 1 1/2


 Entre E e F existe apenas 1 semitom, já que E não possui sustenido, por isso foi necessário acrescentar um sustenido em F para que a nossa fórmula se cumpra, ou seja o intervalo deve ser de 1 tom entre o segundo e terceiro graus da escala natural, portanto no caso desta escala específica temos ( E F F#) entre o segundo e terceiro graus da escala.

 Entre o terceiro e quarto graus temos um intervalo de 1 semitom, (F# G).

 Entre o sexto e sétimo graus da escala temos um intervalo de 1 tom, por isto fomos obrigados a acrescentar um sustenido em C, assim temos (B C C#) entre o sexto e sétimo graus da escala de D.

 Entre o sétimo grau e o oitavo temos apenas um semitom, ou seja, (C# D). Nota-se que o primeiro e o oitavo graus são a mesma nota, a diferença entre elas dá-se na altura do som, o oitavo grau está uma oitava acima do primeiro grau portanto mais aguda.

 Descobrimos que a escala de D possui dois acidentes, um em F e outro em C e neste caso específico ambos são sustenidos.

 Com estas informações você será capaz de construir todas as escalas naturais dos respectivos tons, prossiga, como exercício construindo as escalas de E F G A e B (e não se esqueça, lê-se, mi fá sol lá e sí). Descubra por você mesmo quantos acidentes existem em cada tonalidade, quais são (se bemóis ou sustenidos), etc. Lembre-se que os acidentes são característicos das suas respectivas tonalidades, pode-se reconhecer uma escala pelo seu número de acidentes e quais são.

 É importante lembrar também que o primeiro grau é que dá nome a escala.

Os tetracordes da escala maior

 

  Tetracorde é uma escala de quatro notas contidas no limite do quarto grau.  Os tetracordes eram usados para construir melodias na música grega antiga.  Existiam três tipos de tetracordes gregos:

        Diatônico, com intervalos de:
        Semitom - Tom - Tom

        Cromático, com intervalos de:
        Semitom - Semitom - Tom e meio

        Enarmônico, com intervalos de:
        Quarto de tom - Quarto de Tom - 2 tons

   O tetracorde da escala maior é diferente daqueles usados na Grécia antiga  e consiste nos seguintes intervalos:

      TOM - TOM - SEMITOM
        Exemplos:

        Tetracorde de Fá:
        Fá - Sol - Lá - Sib

        Tetracorde de Dó:
        Do - Ré - Mi - Fá

        Tetracorde de Sol:
        Sol - Lá - Si - Dó

        Tetracorde de Ré:
        Ré - Mi - Fá - Sol

        Tetracorde de Lá:
        Lá - Si - Dó# - Ré

    A escala maior é formada por dois tetracordes separados entre si por um tom, sendo o primeiro tetracorde da nota de I grau e o segundo tetracorde  da nota de V grau.

     Exemplos: Escala de Dó Maior

  Para a construção do tetracorde seguimos as mesmas regras utilizadas na construção das escalas diatônicas, não havendo repetição do nome da nota e nem saltos para outra nota que seja a próxima da ordem gradual (exemplo: dó ré mi fá sol lá si dó ...)

            Veja abaixo o quadro com os tetracordes:

            Tetracorde de Dó Do     Ré     Mi     Fá
            Tetracorde de Sol Sol     Lá     Si     Dó
            Tetracorde de Ré Ré     Mi     Fá#     Sol
            Tetracorde de Lá Lá     Si     Dó#     Ré
            Tetracorde de Mi Mi     Fá#     Sol#     Lá
            Tetracorde de Si Si     Dó#     Ré#     Mi
            Tetracorde de Fá # Fá#     Sol#     Lá#     Si
            Tetracorde de Dó # Dó#     Ré#     Mi#     Fá#
            Tetracorde de Sol # Sol#     Lá#     Si#     Dó#
            Tetracorde de Ré # Ré#     Mi#     Fá #     Sol#
            Tetracorde de Fá Fá     Sol     Lá     Sib
            Tetracorde de Si b Sib     Dó     Ré     Mib
            Tetracorde de Mi b Mib     Fá     Sol     Láb
            Tetracorde de Lá b Láb     Sib     Dó     Réb
            Tetracorde de Ré b Réb     Mib     Fá     Solb
            Tetracorde de Sol b Solb     Láb     Sib     Dób
            Tetracorde de Dó b Dób     Réb     Mib     Fáb
            Tetracorde de Fá b Fáb     Solb     Láb     Sibb
            Tetracorde de Si bb Sibb     Dób     Réb     Mibb

    É importante a compreensão dos tetracordes, que consistem em um fragmento da escala maior, para  que possamos entender as relações entre as tonalidades e as progressões de intervalos que veremos em breve.

O Violão

    

  O violão adquiriu a fama no século vinte de ser o instrumento musical mais popular do mundo. Dos instrumentos de corda é o mais fácil de juntar melodia e harmonia numa música por ser de fácil adaptação, portátil, versátil, atraente e que nos propiciam uma enorme gama de possibilidades. Ele pode ser ouvido em todo o globo, em todo tipo de composição, das mais eruditas às mais populares, em diversos modos. Foram nos últimos 150 anos que o violão sofreu as maiores mudanças, partindo de um instrumento pequeno e delicado, de baixo volume, para o que conhecemos hoje.Tornou-se um ícone na música atual, e com a aparição de novas marcas, modelos, e sua extensão, a guitarra, só ajudaram a aumentar sua fama.
    Desde sua aparição na Renascença, ele se tornou cada vez mais usado na Europa. A Espanha foi o berço do violão moderno no século 19, e nesse meio tempo foram desenvolvidos os de corda de aço, os flat top e archtop nos Estados Unidos. Os modelos elétricos surgiram por volta dos anos 30, como resultado de experiências de amplificação do som. Hoje o violão pode e é usado em inúmeros estilos musicais, desde eruditos até pop, rock. Contudo alguns estilos já estão diretamente relacionados ao violão, como a música flamenca, a caipira (country), o blues tradicional, a bossa nova e o rock, utilizando a guitarra. O violão é dos instrumentos o que mais exprime o sentimento do músico.

25 março 2022

Manual dos Acordes de Violão e Guitarra - Guia completo de estudos

   Este manual é um guia completo de estudos com mais de 1000 acordes essenciais para quem toca rock, folk, pop, blues, country, bossa nova, jazz e clássico. Os mais importantes e mais utilizados acordes para violão e guitarra, estão reunidos neste manual e explicados em diagramas, fotos e dicas complementares para facilitar o estudo. Ideal para iniciantes e também para alunos e instrumentistas mais experientes, conta também com seções adicionais para que você possa entender com facilidade como são montados e representados graficamente os acordes nos diagramas. Se você está começando a estudar agora ou simplesmente precisa relembrar ou aumentar o seu vocabulário de acordes essenciais, com certeza este manual é um excelente recurso.  Aproveite a promoção por tempo limitado e receba o manual agora, por apenas R$ 9,90

Dicas para a mão direita

 

       O controle da mão direita é dado por uma combinação de senso rítmico e precisão. Quanto mais você praticar, mais depressa sua mão direita será uma extensão de seu senso rítmico. No começo você precisará de apoio para sua mão direita. Seu antebraço deve descansar ligeiramente sobre a parte superior do violão, de forma que a mão fique livre na posição apropriada para tocar. A mão deve movimentar-se o mínimo possível, deixando esse trabalho para os dedos. Estes devem estar bem relaxados para que possam movimentar-se com independência.
         A regra fundamental para qualquer técnica de mão direita é "o máximo de efeito com o mínimo de movimento". No violão, a mão deve mover-se apenas o suficiente para selecionar as cordas e controlar os dedos. Considera-se como área para tocar o espaço entre o rastilho e o começo da escala. O som varia de acordo com o ponto exato de contato. É mais agudo e penetrante perto do rastilho e se torna mais suave à medida que você toca mais perto do meio da corda. Tocar com os dedos ou com uma palheta é uma decisão pessoal, baseada no tipo de som que você quer obter.

22 março 2022

Estudo básico sobre escalas

 

Escalas:

 - Pentatônica
 - Maior
 - Menor
 - Harmônica
 - Melódica

  Escala é uma sucessão de sons que se distribuem em tons e semitons. É muito importante o estudo das escalas, pois ele contribui para o desenvolvimento auditivo, o desenvolvimento mecânico das mãos e a compreensão das posições das notas em todo o braço. Devemos ter em mente que toda melodia está baseada sempre em algum tipo de escala.

Introdução à Pentatônica

O que é Pentatônica?

  Pentatônica é o nome de uma escala formada por cinco notas, original do blues que, por ser formada de cinco notas leva esse nome.

Para que é usada? Por que estuda-la?

  É usada na criação de solos e riffs nos mais diversos campos do rock, desde o blues até o metal. É interessante você estudar a escala pentatônica pois ela é muito usado hoje em dia, compreendendo essa escala você saberá de onde famosos guitarristas criam os solos e poderá criar seus próprios solos e licks.

Iniciação

    Vamos começar a chamar as escalas pentatônicas de "pentas", pois é um termo abreviado e bastante usado, bem para começarmos é necessário saber que existem penta menor e penta maior, porém a mais conhecida e praticada é a menor. Isso já é o necessário para que você comece a estudar a escala pentatônica, é importante salientar que para que esse estudo comece o ideal é o praticante já ter alguma iniciação no instrumento.

Pentatônica Menor

 Escalas Pentatônicas Menores
Formação das Pentatônicas Menores:
Tonica, 3ªm, 4ªjusta, 5ª e 7ªm.

Vejamos o exemplo da Penta Menor de A(lá):
Tonica: A(lá)
3ªm: C(dó)
4ªjusta: D(ré)
5ª: E(mí)
7ªm: G(sol)

Ficando no braço do instrumento da seguinte forma:

e--------------------------5-8-
B---------------------5-8------
G----------------5-7-----------
D-----------5-7----------------
A------5-7---------------------
E-5-8--------------------------
  A C D E  G A C D  E G A C

Repare que as notas se repetem até acabar as cordas.

Para achar a penta de outra nota basta repetir o processo.

Vejamos o exemplo da pentatônica de E (mí):
Tonica: E(mí)
3ªm: G(sol)
4ªjusta: A(lá)
5ª: B(sí)
7ªm: D(ré)

Ficando no braço do instrumento da seguinte forma:

e--------------------------0-3-
B---------------------0-2------
G----------------0-2-----------
D-----------0-2----------------
A------0-2---------------------
E-0-3--------------------------
  E G  A B D E G A B D  E G

 Repare que, novamente, as notas se repetem até acabar as cordas.


Pentatônica Maior

  As pentatônicas maiores nada mais são do que as pentas menores um tom e meio mais graves, vejamos o exemplo da penta maior de A(lá):

e--------------------------2-5-
B---------------------2-5------
G----------------2-4-----------
D-----------2-4----------------
A------2-4---------------------
E-2-5--------------------------
 F# A B C# E F# A B C# E F# A

Neste caso muda a formação:
Tonica: A(lá)
6ªM: F#(fá sustenido)
2ªM: B (sí)
3ªM: C# (dó sustenido)
5ª: E (mí)


Desenhos da Pentatônica

  Mas a pentatônica não retém-se apenas a 1 desenho no braço do instrumento, você pode obter ainda mais quatro formações da mesma penta, basta alterar a sequência das notas de sua formação, vamos tomar por exemplo novamente a pentatônica de Am(lá), cuja a formação é A(lá), C(dó), D(ré), E(mí), G(sol). Para obter o segundo desenho basta alterar a sequência das notas, dessa maneira: C(dó), D(ré), E(mí), G(sol), A(lá), fazendo isso você alterá a posição da escala, porém, continuará exercendo a escala de  Lá ,só que em outro desenho, vejamos no braço do instrumento:

Obs: Para tirar outros desenhos da Penta Maior faça da mesma forma.

Segundo desenho Penta Menor de A(lá)

e------------------------------8-10-
B------------------------8-10-------
G-------------------7-9-------------
D-------------7-10------------------
A-------7-10------------------------
E-8-10------------------------------
  C D   E G   A C   D E G A   C D
 
Repare que onde começa o segundo desenho é exatamente onde acaba o primeiro.

 Para obter o 3º, 4º e 5º desenhos basta continuar alterando a formação das notas, vejamos:

 Repare que em todos eles onde acaba um começa o outro.

Terceiro desenho Penta Menor de A(lá)D(ré), E(mí), G(sol), A(lá) e C(dó)

e-----------------------------------10-12-
B----------------------------10-13--------
G----------------------9-12---------------
D---------------10-12---------------------
A--------10-12----------------------------
E-10-12-----------------------------------

 Quarto desenho Penta Menor de A(lá) E(mí), G(sol), A(lá) e C(dó) e D(ré)

e------------------------------------12-15-
B-----------------------------13-15--------
G----------------------12-14---------------
D---------------12-14----------------------
A--------12-15-----------------------------
E-12-15------------------------------------

 Quinto desenho Penta Menor de A(lá) G(sol), A(lál), C(dó), D(ré) e E(mí)

e------------------------------------15-17-
B-----------------------------15-17--------
G----------------------14-17---------------
D---------------14-17----------------------
A--------15-17-----------------------------
E-15-17------------------------------------


Escala Maior
Maior natural de A

E-----------------------------------4-5-7--
B------------------------------5-7---------
G-----------------------4-6-7--------------
D----------------4-6-7---------------------
A---------4-5-7----------------------------
E--4-5-7-----------------------------------

Fórmula da escala: Tônica, 2ªM, 3ªM, 4ªJ, 5ªJ, 6ªM e 7ªM

Escala Menor
Menor Natural de A(lá):

E------------------------------------------5-7-8--
B----------------------------------5-6-8----------
G--------------------------5-7-9------------------
D------------------5-7-9--------------------------
A----------5-7-8----------------------------------
E--5-7-8------------------------------------------

Fórmula da Escala: Tônica, 2ªM, 3ªm, 4ªJ, 5ªJ, 6ªm e 7ªm

Escala Menor harmônica
Menor Harmônica de A(lá):


E------------------------------------------5-7-8--
B----------------------------------5-6-9----------
G--------------------------5-7-9------------------
D------------------6-7-9--------------------------
A----------5-7-8----------------------------------
E--5-7-8------------------------------------------

Fórmula da Escala: Tônica, 2ª, 3ªm, 4ªJ, 5ªJ, 6ªm e 7ªM

Escala Menor Melódica
Menor Melódica de A(lá):

E------------------------------------------5-7-8--
B----------------------------------5-7-9----------
G--------------------------5-7-9------------------
D------------------6-7-9--------------------------
A----------5-7-9----------------------------------
E--5-7-8------------------------------------------

Fórmula da Escala: Tônica, 2ªM, 3ªm, 4ªJ, 5ªJ, 6ªM e 7ªM


21 março 2022

Curso de Violão e Guitarra - Nível Zero Para Leigos


Conheça o curso que vai lhe ensinar a tocar de modo

 rápido, prático e sem teorias cansativas!

    Se você é iniciante e quer aprender a tocar violão e guitarra começando a partir do ABSOLUTO ZERO, sem teorias cansativas, utilizando o instrumento já nas primeiras aulas e conseguindo resultados imediatos, você precisa conhecer o nosso método revolucionário de ensino através do Curso de Violão e Guitarra - Nível Zero Para Leigos, que é um guia digital completo (E-book), com 500 páginas de profundo ensino musical acompanhado de 63 aulas gravadas, com explicações passo a passo, 8 bônus exclusivos e vídeos de exercícios. As aulas são todas em sequencias, com exercícios práticos e teóricos, para você acompanhar sua evolução nos estudos. Esse curso contém tudo que você precisa para tocar no dia a dia, sendo indicado para iniciantes. Todas as lições são explicadas detalhadamente pelo professor, com exemplos, músicas, ritmos e muito mais. Com o nosso método, você terá em mãos um material de estudos objetivo e de fácil entendimento. 



16 março 2022

Exercícios com palheta

  Para começar, vamos utilizar a palheta.Segure a palheta entre a polpa do polegar e o lado da junta da primeira falange do dedo indicador. A ponta da palheta deve ficar a um ângulo de mais ou menos 90º em relação às cordas. Os dedos devem "agarrar" a palheta de modo firme, mas relaxado. Se os dedos ficarem muito rígidos será difícil movê-los rapidamente, mas, se não agarrá-la com suficiente firmeza, você poderá deixar cair à palheta ou fazer com que ela se mexa enquanto toca.

Exercícios com palheta

Tente fazer os seguintes exercícios:
• Palhete de cima a baixo todas as cordas, tocando com a palheta só pra baixo.
• Palhete de cima a baixo todas as cordas, tocando com a palheta só para cima.
• Palhete de cima a baixo todas as cordas, tocando com a palheta uma vez para baixo uma vez para cima, se preferir você pode tocar duas vezes por corda.


07 março 2022

Aprenda a cuidar bem do seu violão

   No artigo de hoje iremos ver algumas dicas e técnicas para manter o violão sempre em perfeitas condições. Você sabia, que certos costumes ajudam a preservar o seu violão e deixá-lo sempre em bom estado para uso? Você sabia também, que manter o violão afinado, além de ser obrigatório para o estudo (e bom para os ouvidos), mantém a estabilidade do mesmo? Seu violão pode durar anos e mais anos com muita qualidade só por causa disso.
   Por acaso você está se perguntando, o que a ver a afinação do meu violão, com o estado de conservação dele? E eu respondo: Tem tudo a ver, pois as cordas, quando fazem muita pressão sobre o braço do violão, aos poucos vão tirando-o de sua posição original, ou seja, a tensão das cordas pode literalmente entortar o braço de seu violão. Esse fenômeno é conhecido como “empenar”.
  Fora essa dica, é fundamental você deixar sempre um pedaço de pano (serve uma camiseta velha de algodão) ao lado do seu instrumento, pois é sempre bom limpar as cordas durante um treino e outro. (todos os dias depois que você utilizar o seu violão, procure passar um pano nas cordas).
  Mesmo que você não perceba a marca de suor nas cordas, passar um paninho nelas garante uma durabilidade muito maior, pois existem outros fatores que desgastam as cordas do seu violão, um deles pode ser a umidade.
  Caso você tenha problemas de transpiração excessiva, esse processo deve ser feito várias vezes durante o estudo, alguns minutos de suor excessivo sobre o seu violão, podem causar danos no verniz e nas cordas, oxidação prematura.
  Procure também sempre limpar bem as mãos antes de tocar, gordura, oleosidade e até mesmo pedacinhos de chocolate, consumido durante o almoço, podem se transformar em uma grande sujeira e, desta forma, alterar o som e a higiene do violão
  Agora que você já tem uma noção melhor de como cuidar bem do seu violão, deixe-me falar sobre outros fatores que prejudicam e muito a vida útil do seu companheiro!

Temperatura e umidade
 A madeira, por ser um material orgânico, tende a trabalhar de acordo com as variações de temperatura e umidade. Já que este último entrave não pode ser controlado, é preciso ficar atento a possíveis rachaduras que podem surgir por causa dessas mudanças. Isso é comum em violões construídos com jacarandá-da-Bahia, pois é um material com estabilidade relativa, apesar de possuir excelente sonoridade.
 Além disso, é necessário redobrar a atenção com as altas temperaturas. Elas podem trincar tampos e rachar laterais e fundos, além de empenar o braço do violão.

Transporte
  Esta tarefa parece muito simples. Mas, se não for feita de maneira adequada, pode acarretar muitos problemas. O transporte mal executado, com batidas e chacoalhadas, danifica o instrumento. Por isso, se o proprietário não possuir nenhum bag (capa) ou case, a melhor maneira de carregá-lo é junto ao corpo. Assim, o violão fica em uma posição mais segura.

Concluindo
 Memorizar todas as dicas desta aula não é uma tarefa difícil, sendo assim, você sempre deve ter consciência e responsabilidade que o investimento feito ao comprar o violão, não deve ser perdido com o passar do tempo.
 O cuidado com o próprio instrumento, além de garantir que ele esteja sempre em boas condições de uso, mantendo a integridade física, a performance e afinação, garantirá maior durabilidade. Há diversos músicos que mantêm, em ótimo estado, instrumentos da década de 70, 60 e até mesmo 50.

Fonte: Guitar Classroom.

03 março 2022

Saiba mais sobre o violão

 

  O instrumento existe desde tempos antigos, mas a primeira referência escrita data do século VII na Espanha e em meados do século XVIII assumiu sua forma moderna e até hoje os melhores instrumentos são fabricados na Espanha. O grande responsável pelo desenvolvimento do violão foi um carpinteiro chamado San Sebastian de Almeida(1817-1892).

  Conhecido como Torres, ele foi sem dúvida a figura mais importante na história do violão, e muitos instrumentos da atualidade são fabricados com base nos instrumentos de Torres.

  Ao contrário do que muitos pensam, o instrumento acústico é muito mais difícil de ser tocado do que o elétrico(guitarra, teclado, etc..) pois não conta com a ajuda e efeitos que só a eletrônica possui, a maior parte do "show" que você vê em um concerto de rock é pura eletrônica e é claro com algumas técnicas

  Já no instrumento acústico, todos arranjos e efeitos são executados pelo talento do músico, mas você poderá usar um pouquinho da eletrônica para dar um brilho na música, usando um pedal ou um efeito, nada de exagero, só para dar um brilho especial na música!

Classificação quanto ao instrumento

O violão pode ser:

Violão nylon são aqueles que usam cordas de nylon, possuem um número reduzido de modelos e são usados em estilos leves como toda MPB e as músicas Clássicas.

Violão aço são aqueles que usam cordas de aço, possuem um universo de modelos, o mais versátil é o folk, pois ele aceita ser tocado em vários estilos principalmente o POP e ROCK.

Classificação quanto ao estilo

Violão harmonia: faz apenas o fundo da música para dar um brilho, nelas são valorizadas as 3as e 5as arpejando as cordas e acordes.

Violão Melodia: é o método em que seguimos a música, tocamos todos os acordes valorizando as notas reais da música. Violão Solo é o estilo onde tocamos apenas as notas principais da melodia.

Violão Base: É o estilo que dá mais peso à música, ele é tocado com palhetas e batidas.