05 dezembro 2017

A postura correta no violão popular e violão clássico

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A Postura no Violão Popular: A postura no violão popular é bastante simples. Como normalmente fazemos, apoiamos o corpo do violão na perna direita. Colocamos o braço por cima do corpo do violão e posicionamos a mão perto da boca do violão (boca é o furo que tem no meio do corpo do violão). Após fazer isso, devemos colocar a mão esquerda no braço do violão e começar a executar os movimentos necessários: acordes solos e etc. Para fazer tudo isso, é preciso sentar em um lugar bem apoiado (tipo um banquinho) e manter a coluna reta. 

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A Postura no Violão Clássico: A postura no violão clássico é mais composta. Devemos apoiar o corpo do violão na perna esquerda, portanto você terá que abrir um pouco a perna direita para que o corpo do violão caiba entre as suas duas pernas. O violão deve ser inclinado um pouco para baixo para facilitar o acesso da mão esquerda no braço do instrumento. A posição do braço e da mão são as mesmas que a do violão popular. Essa posição é necessária porque os violões clássicos não costumam possuir Cutway (aquela inclinação no corpo que facilita o acesso as casas mais agudas), então essa posição, acaba facilitando o acesso às casas mais agudas do violão por parte do músico.

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Qual a forma correta de sentar? Você deve ter de preferência um banco onde você possa apoiar o pé. Esse apoio pode ser um pouco alto. Você deve sentar no banco e deixar sua coluna reta. Deixar a coluna inclinada, cabeça baixa, e a postura errada podem lhe causar sérios problemas futuros.

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A Posição das mãos: A mão direita deve ficar sobre a boca do violão, na parte de cima das cordas. O dedo polegar deve tocar os bordões (cordas mais graves) e os outros dedos devem tocar da primeira até a quarta corda. Também pode ser usada a palheta, que apenas exige que o dedo polegar e o indicador se juntem para apertá-la. A mão esquerda é a responsável pela execução de acordes, solos e etc. O dedo polegar deve ficar atrás do braço, e possui diferentes inclinações para cada tipo de acorde. Se for um acorde com pestana, por exemplo, o dedo polegar fica na parte de baixo da parte de trás do braço. Os outros dedos (indicador, médio, anular e mínimo) ficam apertando as cordas nas determinadas posições. No caso dos violões cutway's, quando é preciso apertar as cordas dentro da inclinação do cutway, o dedo polegar fica livre, pois não tem como ele apertar a parte de trás do violão.

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É necessário ter uma unha grande no polegar? Não. É útil, mas não necessário. Você usa a unha para tocar o baixo (a parte mais grave) dos acordes, mas esse papel também pode ser feito apenas pelo dedo. Se você toca teclado e violão, por exemplo, não poderá ter a unha grande, pois a unha grande irá lhe atrapalhar na hora de tocar o teclado. Então nada melhor do que comprar uma unheira (uma espécie de palheta que é presa no dedo polegar) ou uma dedeira (uma espécie de palheta que se encaixa nos outros dedos, menos no polegar). Fazendo isso você  poderá tocar violão e teclado (por exemplo), sem ter nenhum problema.



24 outubro 2017

O estudo dos intervalos

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  Antes de falar diretamente sobre o intervalo musical, iremos tomar como exemplo algumas coisas do nosso cotidiano para uma melhor ilustração. Quase todos os dias nos deparando com medidas (distância, peso); um exemplo: para medir o comprimento de qualquer coisa usamos o metro.O metro, ou esse sistema de medidas pode ser usado para medir a distância entre dois pontos. Na música também há um sistema de medidas, se é que podemos chamá-lo assim. Mas, ao invés deste sistema medir a distância física entre dois pontos, ele mede a distância sonora entre duas notas musicais. Esse sistema chama-se intervalo musical. Para entender a escala, os acordes e tudo o que há na música, é essencial o estudo dos intervalos. Mas o que é intervalo? A definição mais comum é que intervalo é a diferença sonora entre duas notas. Para ilustrar melhor, vamos pegar um exemplo prático:

C --- D

  Existe entre as notas C e D um intervalo de 1 (um) tom . Se as notas fossem C e C# o intervalo seria de 1/2(meio) tom.

  Se você tiver a mão um instrumento, que não seja de percussão, e tocar a nota C e em seguida a nota D, você irá sentir o som que elas proporcionam. Você irá notar que ao tocar a nota D seguida da nota C o som foi mais para o agudo. Da até uma impressão de que o som subiu um pouco, foi mais para frente, se assim fosse possível visualizar as notas musicais. Dessa maneira fica um pouco mais fácil entender como pode ser medida a distância entre duas notas.

  Mas o intervalo não é apenas isso. Para ir um pouco mais fundo eu pergunto a você, o que é a música? Um pouco difícil de definir, mas para o nosso propósito, podemos definir música como sendo a arte de expressar sentimentos através de sons, ou notas musicais.

  Dizemos que na música existem dois tipos básicos de expressão: tensão e relaxamento. Tensão seria aquele tipo de música que você escuta e fica tenso agitado, ex: Heavy Metal, alguns Jazz e Fusion são bem tensos, repare também nas músicas utilizadas em trilhas sonoras de filmes, principalmente filmes de terror, catástrofes, etc. Como relaxante podemos tomar como exemplo a música erudita (porém nem todas, algumas são tensas) e músicas bem calmas, aquelas que você (que não é roqueiro) põem para dormir .

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  Para nos expressar em um desses tipos básicos, precisamos conhecer o intervalo de cada nota em relação à outra, e sentir o som que ele proporciona.

  Quando você escuta ou faz um solo, na verdade você esta tocando uma seqüência de intervalos, se não fosse assim, você não produziria som algum que não fosse apenas o som da primeira nota tocada.

Exemplos de intervalos e tipos de sons

Intervalos tensos

O intervalo entre a primeira de um escala e sua quarta aumentada:

C e F# .

O intervalo entre a primeira de uma escala e sua sétima maior:

C e B .

Intervalos relaxantes

O intervalo entre a primeira de uma escala e a sua Quarta

C e F

O intervalo entre a primeira de uma escala e a sua Sexta

C e A

  Para saber qual é o intervalo entre duas notas, temos sempre que tomar como referência a primeira nota tocada. Após isso iremos ver onde se encontra a outra nota dentro da escala maior da primeira. Um exemplo:

  O intervalo entre as notas C e E .

  A primeira nota tocada é a nota C, portanto vamos procurar a nota E dentro da escala de C maior para saber o intervalo correspondente entre as duas.
A escala de C é a seguinte: C D E F G A B C

  Para isso vamos contar a partir da nota C até a nota E (conta-se inclusive a nota C). O número que achamos foi 3, portanto dizemos que entre a nota C e a nota E existe um intervalo de terça. Esse intervalo irá proporcionar uma sensação sonora que é típica e exclusiva do intervalo de terça e que nenhum outro intervalo poderá reproduzir.

  Portanto cada intervalo tem a sua identidade própria, não importando o tom em que estamos tocando. Uma mesma música pode ser tocada em tons diversos, e nem por isso ela perderá suas características.

  Agora que temos uma pequena noção do intervalo musical, podemos compreender como se formam as escalas. Iremos tratar em particular da escala maior, por ser esta a principal escala e mãe de todas as outras.

Temos os seguintes intervalos:

Segunda

Terça

Quarta

Quinta

Sexta

Sétima

Oitava

  Para você entender bem vamos a um exemplo, vamos achar os intervalos da nota "A" é só contar, seguindo a escala musical, a nota A no caso, mais o número do intervalo, a segunda de A seria B e assim por diante, veja a lista completa abaixo:

Nota: "A"

Segunda: B

*Terça: C

*Quarta: D

*Quinta: E

*Sexta: F

Sétima: G

Oitava: A (sempre a oitava é ela mesmo)

  Alguns intervalos terão mais afinidade com a tônica do que outros, olhando acima você verá um asterisco nos intervalos de terça / quarta / quinta / sexta, esses intervalos têm uma relação perfeita com a "tônica", experimente tocar junto à nota "A" com a "C" e assim por diante, você perceberá que elas têm uma sonoridade, elas se combinam, enquanto que os intervalos de segunda e sétima não se relacionam com a tônica, note que são as notas, posterior e a anterior, então para tornar a explicação mais clara, as notas próximas à tônica não se relacionam com ela.

  Vamos ver agora um exemplo pratico de como os acordes são formados. Temos aqui o acorde de C maior, no modelo sem pestana, vamos ver quais notas fazem parte do acorde:

C

E

G

C

E

A Segunda nota do acorde é a nota E

O QUE "E" SERIA DE "C" EM INTERVALOS? LEMBRE SEMPRE DE CONTAR A PARTIR DA TÔNICA!

C-D-E
(1-2-3)

É A TERÇA DE C! E TEMOS A NOTA G QUE É QUINTA DE C,
C É OITAVA DE C E O RESTO É UMA REPETIÇÃO.

  Sempre ao ver que notas fazem parte de um acorde, associe com os intervalos, isso torna a compreensão deles muito mais fácil e clara, e todos os acordes maiores e menores se formam como no exemplo acima.

Regras

  Porque o acorde é maior ou menor? Qual seria a diferença entre eles? Existe um intervalo que define se o acorde é maior ou menor, é o intervalo de "terça". Nós temos dois tipos de terça:

Maior / menor.

  A terça maior está sempre 4 casas a frente da tônica, enquanto a terça menor esta sempre 3 casas a frente da tônica. A regra é simples e matemática, quando você estiver tocando um C maior, a terça é a nota E, se você contar a partir da nota C (que é a tônica do acorde) 4 casas você cairá na nota E, portanto a terça menor de C é Eb ou D#.

  Isso explica, por exemplo, a pouca diferença que existe entre o modelo de acorde menor / maior com pestana da corda E ou A, perceba que a diferença de um para o outro é de uma nota, exatamente a "terça".

  Nós vimos em intervalos que existem certos intervalos que se relacionam muito bem com a tônica e outros, mais especificamente o de segunda e de sétima, que não se relacionam muito bem com a tônica, mas isso não quer dizer que esses intervalos não são usados na formação de acordes! Veja o exemplo deste acorde: Am7.(A MENOR COM SÉTIMA)

  Vamos analisar o acorde vendo que notas fazem parte dele:

Am7:

E (quinta de A)

G (sétima de A)

C (terça de A)

E (quinta)


  Neste acorde nós temos uma "sétima". Mas a sétima não se relaciona com a tônica, então como acorde soa tão bem? A nota G não se relaciona com o A, mas o que G seria de E que também faz parte do acorde? Seria "terça" de E. Então a conclusão é que todos os intervalos poderão ser usados desde que dentro do acorde tenha uma nota que se relaciona com ela, se pensarmos bem a probabilidade de em um acorde não ter uma nota que se relaciona com qualquer outra e praticamente nula, nós temos uma infinidade de opções, e você vai ouvir falar bastante em acordes com sétima e nona.

  Portanto todos os intervalos são usados na formação de acordes, é só você achar uma relação com outra nota que está formado o acorde.

Tríades

  Um acorde é formado, caracterizado, basicamente por sua tríade, como a palavra já diz, tríade são as três primeiras notas do acorde, e com essas três notas que você caracteriza o acorde, sendo as outras notas uma repetição delas mesmas. Veja abaixo algumas construções básicas de tríades.

MAIOR:

T/3/5 EX:C/E/G

MENOR:

T/3b/5 EX:C/Eb/G

AUMENTADA

T/3/5# EX:C/E/G#

DIMINUTA

T/3b/5b EX:C/Eb/Gb.


Conclusão

  Intervalo então é a distância entre duas notas. Se você toca uma nota após a outra, temos um Intervalo Melódico; se você toca duas notas diferentes ao mesmo tempo, o intervalo é Harmônico; e se você toca duas notas idênticas ao mesmo tempo, o intervalo é chamado de “Uníssono”.


14 julho 2017

Como é bom saber tocar um instrumento!


  O violão é um instrumento muito popular. Não custa muito, não é necessário ligar em amplificadores como acontece com as guitarras, não necessita de pedais de efeito e é fácil transportá-lo.

  Cursos de violão popular e violão clássico são as duas formas para se aprender a tocar este instrumento fascinante.

  Tanto se pode tocar harmonias simples e com agradáveis dissonantes e ritmos populares para acompanhar vozes, como também é possível estudar melodias complexas em partituras específicas para o violão clássico.

  Se você quer aprender a tocar violão ou guitarra, sem sair de casa, com material didático exclusivo, professor online, carteira de estudante e certificado de conclusão, acesse nosso site e conheça todos os nossos cursos.



21 junho 2017

Aprenda a organizar seu tempo de estudo

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  A premissa básica para mantermos um aprendizado constante depende fundamentalmente de termos uma diretriz bem clara, "trocando em miúdos", cada segundo do seu estudo diário tem sumária importância para a realização de seus objetivos. Em função dos mesmos, trace uma linha de estudo que varie com seu tempo hábil, sua facilidade ou dificuldade com determinado assunto e suas próprias metas. Um dos pontos que mais afligem os iniciantes em seus primeiros passos é o que diz respeito à necessidade ou não de uma rotina diária de estudos. Devemos ter em mente o bom e velho ditado: “O hábito faz o monge”, ou seja, a freqüência de estudo mínimo diário vale mais que um exagero esporádico. A fluência e a velocidade são resultados de uma eficaz interiorização da informação, seja ela um lick ou uma escala. Lembre-se, a velocidade vem com o tempo!

  No intuito de organizar seu tempo de estudo, sugerimos uma tabela que aborda assuntos estruturais. Com o acúmulo das informações obtidas no decorrer do curso você poderá, eventualmente, construir uma nova tabela. O caráter deste enfoque é rotatório, feito antes de qualquer coisa em função de suas próprias necessidades.

  Segue então uma sugestão de um roteiro mínimo de estudo:

Assunto - Tempo mínimo sugerido:

Exercícios Cromáticos: 20 min.
Notas no Braço (intervalos): 10 min.
Escalas: 30 min.
Descanso: 5 min.
Arpejos / Tríades: 30 min.
Acordes / Bases: 30 min.
Leitura: 20 min.
Descanso: 5 min.
Improvisação / Composição: 45 min.
Repertório: 45 min.

Tempo Total: 4 Horas

  Caso você venha se sentir desanimado, tenha sempre em mente que a perseverança é a chave para o sucesso!

  Observação: É bom frisar que o desenvolvimento musical também é resultado de um crescimento neuro - muscular, portanto, tenha cuidado com seu mais precioso instrumento: suas mãos. Faça sempre um aquecimento que envolva alongamentos de seus músculos e tendões.


14 junho 2017

O Estudo da Escala Cromática

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O que são bemóis e sustenidos?

São os tipos de derivações que se pode fazer a partir de algumas notas naturais:

    * Sustenido (#) = eleva a nota em meio tom
    * Bemol (b) = reduz a nota em meio tom
    * Dobrado sustenido (##) = eleva a nota em um tom
    * Dobrado bemol (bb) = reduz a nota em um tom

Os acidentes musicais alteram a sonoridade original das notas, como por exemplo:

    * Dó# = Dó sustenido, ou uma nota de Dó acrescida de meio tom
    * Dób = Dó bemol, ou uma nota de Dó diminuída em meio tom

Escala Cromática

Ao introduzir os acidentes musicais na escala diatônica formamos a escala cromática, ou seja, a escala diatônica se trata de:

    * Dó - Ré - Mi - Fá - Sol - Lá - Si

A escala cromática ascendente de Dó se trata de:

    * Dó - Dó# - Ré - Ré# - Mi - Fá - Fá# - Sol - Sol# - Lá - Lá# - Si - Dó

Enquanto isso, a escala cromática descendente de Dó é:

    * Dó - Réb - Ré - Mib - Mi - Fá - Solb - Sol - Láb - Lá - Sib - Si - Dó

A escala cromática é formada por uma sequência de semitons onde estão representadas todas as notas que formam o sistema musical ocidental.

Os acidentes musicais são os símbolos de sustenido (#) e bemol (b) colocados nas notas naturais. Esses símbolos representam a alteração das notas em um semitom para cima (sustenido) ou para baixo (bemol).

Por exemplo, a nota acrescida de um semitom se transforma na nota Dó#, assim como a nota Dób representa um semitom abaixo da nota .

Observando a escala cromática de Dó, é possível notar que os intervalos de notas que possuem acidentes são entre:

    * Dó e Ré

    * Ré e Mi

    * Fá e Sol

    * Sol e Lá

    * Lá e Si

Enquanto os intervalos que não possuem acidentes são entre:

    * Mi e Fá

    * Si e Dó

A partir de agora fica mais simples de entender o que são tons e semitons e quais notas possuem acidentes. Isso facilitará o seu aprendizado daqui para frente.


16 maio 2017

Como aprender dedilhados rapidamente



  Com certeza, você já viu, ou até mesmo já tocou com palheta em um violão, ou o contrário dedilhou em uma guitarra. Pela semelhança de afinação, acordes, técnicas, etc, entre esses dois instrumentos, é muito comum à troca de idéias desse dois universos. Talvez um pouco disso venha da lenda de que para aprender guitarra, antes você tem que aprender violão, assim, muitos guitarristas acabam transpondo certos conceitos utilizados no violão para a guitarra.
  Mesmo que você não tenha sido iludido pela tal lenda, é essencial que você como guitarrista, saiba dedilhar. Muitas músicas clássicas foram concebidas através de um dedilhado, como, por exemplo, Stairway to Heaven, do Led Zeppelin e Nothing Else Matters, do Metallica (top dos dedilhados), assim como outras que usam os dedos não para dedilhar, mas sim para criar uma levada diferente, para isso  podemos citar More Than Words, do Extreme, ou então qualquer tema de Bossa Nova, MPB, etc...
  A base de todo dedilhado é o desenvolvimento de independência de movimentos entre o polegar e os demais dedos da mão direita. Existem vários tipos avançados de dedilhado, mas aqui estarei explicando apenas um dos mais simples e mais usados, que consiste em tocar os bordões, as cordas E, A e D com o polegar e cada um dos dedos restantes, (com exceção do dedo mínimo, que é raramente usado) tocar uma corda, o indicador toca a 3ª corda (G), o médio a 2ª corda (B) e o anular a 1ª corda (E), Dependendo da situação, se houver necessidade o indicador pode a tocar a 4ª corda (D), o médio a 3ª corda (G), o anular a 2ª corda (B).
  A posição da mão deve ser sempre confortável, sendo uma das mais indicadas à mão em posição de concha, deixando os dedos apoiados sobres às cordas de maneira que os dedos não entrem muito entre elas. 
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Assim como a mão esquerda, os dedos da mão direita também recebem siglas:
Polegar = P
Indicador = I
Médio = M
Anular = A


Essa nomenclatura nos ajuda a escrever um dedilhado, por exemplo:
P
I
M
A
M
I


  Ele indica que devemos tocar o polegar, depois o indicador, o médio, o anular, o médio e o indicador. E como se fosse uma batida, fecha-se um ciclo, mudando para outro acorde ou repetindo o anterior.

  Quando por exemplo, vermos duas ou mais letras juntas, devemos tocar as cordas respectivamente de cada dedo simultaneamente.

P
I - M - A
P
I
M - A
I


  Abaixo nós teremos alguns exercícios utilizando alguns dedilhados bem básicos. Eu simbolizei a nota que o polegar deve tocar com um circulo negro e as 3 cordas para os dedos restantes com um semi-circulo. 

 EX.01
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EX. 02
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EX. 03 
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27 março 2017

Exercícios para melhorar a técnica

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  Nesta aula, passarei alguns exercícios para melhorar a palhetada e a digitação da mão esquerda, são aqueles bons, básicos e velhos exercícios psico-motores, mas que dão um resultado bem legal, se você estudá-los.

  Os primeiros quatro exercícios são apenas palhetadas em corda solta subindo e descendo, primeiro com 4 notas por corda, depois 3, 2 e finalmente 1. Como são exercícios de técnica e que se repetem continuamente, preferi não deixar específico nenhuma fórmula de compasso. O 5º exercício é um padrão de cordas soltas bem legal para treinarmos palhetada.

  Os próximos três exercícios têm como objetivo conseguir uma melhor digitação com a mão esquerda. O primeiro é o conhecidíssimo 1,2,3,4, depois temos uma variação desse tocando um na corda cima e um na corda de baixo e o terceiro é tocado na diagonal. São todos exercícios muito bons se tratando de palhetada e digitação, você pode se quiser, montar padrões diferentes para seus estudos.
 
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13 março 2017

Localização das notas no braço do violão e da guitarra

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  A agilidade em achar as notas no braço do violão e da guitarra é muito importante para montarmos escalas e acordes. Para isso, é extremamente necessário conhecer onde estão as notas no seu instrumento. De nada adiantaria saber a teoria, se na prática você não for capaz de localizá-las.

O primeiro passo, para isso é conhecer o nome das cordas soltas.
As cordas soltas na guitarra são contadas de baixo para cima, sendo assim a primeira a mais aguda e a 6ª a mais grave. 

1ª corda solta – Mi ( E )
2ª corda solta – Si ( B )
3ª corda solta – Sol ( G )
4ª corda solta – Ré ( D )
5ª corda solta – Lá ( A )
6ª corda solta – Mi ( E )

  A partir das cordas soltas, cada vez que pressionamos uma nova casa, subimos 1 semitom, ou seja, ½ tom. Vejamos o que acontece no braço da guitarra até a quinta casa.
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  Para acharmos as notas da sexta casa em diante, continuaremos a seguir meio a meio, até a nota desejada.


12 janeiro 2017

Cordas para violão: nylon ou aço?

 

  Os violões são os instrumentos musicais mais populares do Brasil, fáceis de se tocar, aprender e também apresentam preços, cores e formatos muito variados. Adquirir um violão adequado é o primeiro passo para quem está iniciando, não errar na escolha facilita o aprendizado e evita que o instrumento fique de lado após alguns dias de treino. Temos duas opções, o violão com cordas de aço e o violão com cordas de nylon.

Nylon
  Os violões com encordoamento de nylon são bem mais macios e apresentam volume mais moderado e timbre mais aveludado do que os violões com encordoamento de aço. Nylon é a escolha mais indicada para quem está aprendendo. Cordas de Nylon para violão têm um som mais suave e, normalmente, são utilizadas para tocar músicas mais dedilhadas, como canções, baladas, sambas, choros e MPB. Por sua composição física mais leve, tendem também a ter um desgaste maior, o que influencia no bolso de quem escolhe por elas. Ainda assim, seu custo é baixo e o seu benefício, excelente. Normalmente, tocar músicas no violão com cordas de nylon, é levemente mais fácil. Um ponto importante é que as cordas de nylon são a melhor opção para quem pretende tocar sem palheta, pois machucam menos os dedos e têm um som que fica muito mais natural quando dedilhadas ou tocadas com os dedos. Outro ponto importante, na escolha das cordas de nylon, pra quem está aprendendo a tocar violão, é porque com elas fica muito mais fácil fazer a pestana, cansando menos os dedos e a mão esquerda, inclusive nas mudanças de acordes.

 Aço
  As cordas de aço têm um som mais alto, mais vibrante – metálico – e mais agudo. É muito comum o uso de palhetas com esses tipos de cordas para violão, e são a preferência de quem vai tocar com amplificadores, ou quer um volume de som mais alto. Por esse motivo, as cordas de aço são praticamente presença carimbada no rock’ n’ roll, no pop rock e até no blues, embora este último originalmente tenha sido inventado com as tradicionais cordas de nylon. Com a palheta, os violões de cordas de aço são melhores para se tocar músicas mais encorpadas e agitadas, que alternam mais acordes básicos com alguns acordes alterados. Outra vantagem das cordas de aço é que a afinação “segura” bem mais rápido. As cordas de nylon ficam cedendo e desafinam facilmente com a temperatura.

  O que pode diferenciar entre um tipo de encordoamento do outro é que o aço produz um som metálico, com mais brilho, e as cordas são mais pesadas e mais duras de tocar. Indico utilizar este tipo de corda caso seu estilo seja Pop, Rock. Enquanto o Nylon produz um som aveludado, e as cordas são macias e mais leves de tocar. É mais usada pra música Clássica e MPB. Cordas de nylon tendem a sair do tom mais facilmente devido a serem mais suscetíveis às mudanças de temperatura e umidade, porque elas são feitas de um material mais macio. O aço é um pouco mais estável em contrapartida. Independentemente disso, o instrumento deve ser ajustado (afinado) antes e algumas vezes durante cada sessão de prática que você fizer.
 Instrumentos feitos para receber cordas de aço e de nylon são construídos de forma diferente. Colocar cordas de aço em um instrumento projetado para receber cordas de nylon pode danificá-lo. Por outro lado, colocar cordas de nylon em um instrumento projetado para receber cordas de aço não permitirá que se obtenha a melhor resposta sonora. Portanto, avalie o tipo de música que você pretende tocar e escolha o instrumento e o tipo de corda mais adequado.