24 novembro 2009

Tríades e Tétrades (acordes de 4 vozes)


As Tríades
  Chamamos de Tríade as notas 1, 3 e 5 de uma escala. Estas notas quando tocadas em conjunto formam os Acordes Básicos (Acordes formados com tríades).

  Chamamos de acorde quando tocamos 2,3 ou mais notas simultaneamente (ao mesmo tempo). Sendo assim , se ilustrarmos esta ideia com a escala de dó maior teríamos:

C D E F G A B Notas da escala: 1 2 3 4 5 6 7

Tríade.........C E G

   Tocadas ao mesmo tempo formam o Acorde de Dó Maior. Se fossemos expressar com as "cifras" vistas anteriormente , usaríamos a letra "C" que conforme já vimos significa "Dó" ( Neste caso Dó Maior) Todos os acorde de três vozes (é assim que São chamados os acordes baseados em tríades) são formados desta mesma maneira.

Acordes De 4 Vozes Já os acordes de 4 vozes, são formados pela tríade + Uma nota (ou seja as três notas da tríade + uma nota). Acordes de 4 vozes - (com a sétima) Como exemplo vejamos o acorde de "dó Maior c/ sétima maior" que expresso em cifras é representado assim: "C7M". Ele é construído com as notas na tríade + a sétima nota da escala. 

Veja exemplo: 

Escala de dó maior - Do re mi fá sol la si Em cifras - C D E F G A B 

Notas da Tríade- 1 3 5

Notas da tríade + 7.a nota da escala - 1 3 5 7

Notas que estão no acorde de Dó Maior Com sétima Maior (C7M) - do mi sol si

Podemos tocar estas notas como acorde ou como arpejo.

Qual a diferença entre Acorde e Arpejo? Chamamos de acorde quando tocamos as notas "ao mesmo tempo" e chamamos de arpejo quando as tocamos uma por uma.

Quando é acorde e quando é arpejo? A diferença entre acorde e arpejo não está portanto nas notas, mas na maneira como as tocamos em nosso instrumento.


05 novembro 2009

Escalas Pentatônicas (Parte 3)


Pentatônica Maior

  As pentatônicas maiores nada mais são do que as pentas menores um tom e meio mais graves, vejamos o exemplo da penta maior de A(lá):

e--------------------------2-5- 
B---------------------2-5------ 
G----------------2-4----------- 
D-----------2-4---------------- 
A------2-4--------------------- 
E-2-5-------------------------- 
F# A B C# E F# A B C# E F# A 

 Neste caso muda a formação: Tonica: A(lá) 6ªM: F#(fá sustenido) 2ªM: B (sí) 3ªM: C# (dó sustenido) 5ª: E (mí).

04 novembro 2009

Escalas Pentatônicas (Parte 2)


  Vamos começar a chamar as escalas pentatônicas de "pentas", pois é um termo abreviado e bastante usado. Para começarmos é necessário saber que existem penta menor e penta maior, porém a mais conhecida é a menor. Isso já é o necessário para que você comece a estudar a escala pentatônica. É importante salientar que para que esse estudo comece, o ideal é o praticante já ter alguma iniciação no instrumento. 

Pentatônica Menor  

 Formação das Pentatônicas Menores: Tonica, 3ªm, 4ªjusta, 5ª e 7ªm. 
 Vejamos o exemplo da Penta Menor de A(lá): 
 Tonica: A(lá) 3ªm: C(dó) 4ªjusta: D(ré) 5ª: E(mí) 7ªm: G(sol), ficando no braço do instrumento da seguinte forma: 

e--------------------------5-8- 
B---------------------5-8------ 
G----------------5-7----------- 
D-----------5-7---------------- 
A------5-7--------------------- 
E-5-8-------------------------- 
A C D E G A C D E G A C 

  Repare que as notas se repetem até acabar as cordas. Para achar a penta de outra nota basta repetir o processo. 
Vejamos o exemplo da pentatônica de E{mí): 
Tonica: E(mí) 3ªm: G(sol) 4ªjusta: A(lá) 5ª: B(sí) 7ªm: D(ré), ficando no braço do instrumento da seguinte forma:

e--------------------------0-3- 
B---------------------0-2------ 
G----------------0-2----------- 
D-----------0-2---------------- 
A------0-2--------------------- 
E-0-3-------------------------- 
E G A B D E G A B D E G 

  Repare que, novamente, as notas se repetem até acabar as cordas.

02 novembro 2009

Escalas Pentatônicas (Parte 1)


ESCALA PENTATÔNICA
  É uma escala de 5 sons usada no "ROCK" e alguns estilos de musica "Blues", sendo mais empregada como melodia.
Há três formas: Maior, Menor e Dominante. 

ESCALA PENTATÔNICA MAIOR
  É derivada do Círculo das Quintas no sentido horário, a partir da tônica.
  Exemplo Escala Pentatônica maior de DÓ = DÓ- SOL- RÉ- LÁ e MI.
Quando as notas são ordenadas dentro de uma oitava, formam a sequência: DÓ - RÉ- MI - SOL - LÁ
REGRA: Escrever a escala Maior e retirar os IV e VII Graus.
 
ESCALA PENTATÔNICA MENOR 
 É derivada do círculo das quintas, iniciando-se na Terça menor, no sentido horário.
 Exemplo: Escala Pentatônica menor de DÓ = MIb - SIb - FÁ- DÓ - SOL
 Ordenadas dentro de uma oitava = DÓ- MIb- FÁ- SOL- SIb 
REGRA:  Escrever a Escala Menor Natural sem os II e VI Graus ou notas do acorde menor com sétima mais o IV Grau. 

ESCALA PENTATÔNICA DOMINANTE 
  Também derivada do círculo das quintas, como a pentatônica maior, exceto pelo VI, que é substituído pela sétima menor.
 REGRA: Escrever a Escala Pentatônica Maior e substituir o VI grau pela sétima menor.

02 outubro 2009

Pick Slide (Slide com Palheta)

  Pick Slides são usadas com guitarra elétrica com amplificação para produzir um som alto e arranhado. Para produzir esse som, pegue a parte de trás da sua palheta e comece perto da ponte, perto dos captadores. Esfregue sobre a corda deslizando até o início do braço da guitarra e você irá produzir um som arranhado. Esta técnica é melhor realizada com as cordas mais grossas.

Experimente com a corda E.

E -----------------------------------------
B -----------------------------------------
G -----------------------------------------
D -----------------------------------------
A -----------------------------------------
E ---------X \ ---------------------------


  Não haverá notas pressionadas na escala. Use a sua mão esquerda para segurar o braço da guitarra e a sua mão direita para deslizar a palheta sobre a corda. Você tem que usar um movimento rápido quando fizer o pick slide. Realmente, não há regras sobre aonde começar e parar no braço da guitarra. Faça o que soar melhor para você.

23 setembro 2009

Mão Direita e Mão Esquerda

A Mão Direita 
 O dedo polegar. quase sempre tocará as cordas 6 (Mi), 5 (La) e 4 (Re). Para uma melhor reprodução do som podemos utilizar uma dedeira, que pode ser adquirida em qualquer casa do ramo. Devemos lembrar que o uso de palhetas evita que tenhamos que deixar as unhas da mão crescer, mas ao mesmo tempo pode-se dizer que a reprodução dos sons que os dedos indicador, médio, anular e mínimo poderá ser melhorada com o uso das unhas compridas. 

A Mão Esquerda 
 Nesta mão o polegar só trabalha como apoio, o que como o dedo mínimo da mão direita não quer dizer que seja proibido utiliza-lo. Temos conhecimento que alguns guitarristas utilizam este dedo para pressionar as cordas por cima do braço. Já no violão clássico este dedo permanece como apoio e se possível  sempre no centro posterior do braço do violão.
 
  O número  1 corresponde ao dedo Indicador, 2 corresponde ao dedo Médio, 3 corresponde ao dedo Anular, 4 corresponde ao dedo Mínimo. No início de nossos estudos, pelo fato destes dedos ainda não estarem acostumados , poderemos recorrer as cordas de náilon, para facilitar a reprodução dos sons sem fazer esforços demasiados, mas com o tempo veremos que todas as dificuldades iniciais serão superadas.

10 setembro 2009

Temperamento

  Em quantas partes se pode dividir uma oitava? Ou quantas notas se pode ter num intervalo de uma oitava? Historicamente, diversas culturas desenvolveram os seus próprios conceitos e regras para a organização dos sons e a escala sempre esteve presente como a organização das alturas. 
  Na cultura ocidental, o ponto de partida para o desenvolvimento das escalas e para a base teórica foi dado na Grécia Antiga. Pitágoras estudou os modos de vibração de uma corda estendida (instrumento monocórdio) e descobriu a relação matemática entre os harmônicos. 
  Os primeiros sistemas de afinação foram baseados nos fenômenos relacionados com a série harmônica. Eles baseavam a relação das alturas nas razões dos diversos intervalos obtidos na série harmônica. A cultura ocidental acabou por dividir uma oitava em 12 partes iguais (sistema de temperamento igual), como nos instrumentos digitais.
  É importante salientar que, na prática, dependendo do instrumento e da técnica instrumental utilizada, não se tem a precisão de dividir minuciosamente a oitava em 12 partes (notas) de igual tamanho, portanto, jogamos sempre com uma “precisão relativa” no que diz respeito ao temperamento. 
  Instrumentos de afinação fixa ou “temperados” são aqueles em que o menor intervalo é o de 01 semitom. Alguns exemplos: violão, guitarra, cavaquinho, piano, teclado, viola caipira, contrabaixo (com trastes), acordeon, ... Instrumentos “não temperados” são aqueles que não tem uma afinação fixa e os seus intervalos podem ser menores que 01 semitom. Alguns exemplos: violino, violoncelo, contrabaixo (fretless), flautas doces, cítara (indiana), ...

18 agosto 2009

Percepção Musical

   A música é sem dúvida, uma das mais interessantes e criativas manifestações do espirito humano. Apesar das diferenças entre uma filarmônica e um show de rock, ambos tem a mesma base: a escala musical. Além da beleza das músicas que pode produzir, a seqüência dó, ré, mí, fá, sol, lá, sí, dó, guarda dentro de si as relações matemáticas, associadas ao som correspondente a cada nota musical. 
  O som é produzido por objetos em vibração como, por exemplo as hastes de um diapasão, o diafragma de um alto-falante ou ainda uma corda esticada e depois dedilhada. Ela vibra e produz um som. Mas nem sempre o que nós ouvimos pode ser considerado um som, ele pode ser assim dividido: 
Som - é o resultado de uma freqüência constante, ou seja, uma vibração regular.
Ruído - é o resultado de uma freqüência não constante, ou seja, irregular.
  A percepção que nossos ouvidos têm desse som depende do número de vibrações por segundo. Para melhor demonstrar isso, tomaremos como exemplo o violão. A nota é diferenciada pelo número de vibrações da corda. A esse número de vibrações damos o nome de freqüência ou tom. A escala musical correspondente, na realidade, a um conjunto de frequências que identificam as diversas notas musicais.     
    Concluindo, todo e qualquer barulho é uma nota, e sua classificação dependerá do número de vibrações.


09 agosto 2009

Introdução ao Blues

  Muito se tem escrito e falado sobre a origem do Blues que, evidentemente, permanecerá incerta para sempre. Não obstante é possível traçar algumas de suas mais significativas influências, quais sejam, os cantos de trabalho e os "hollers" (lamentos). Os cantos de trabalhos eram tipicamente utilizados por negros trabalhando em grupos no sul dos Estados Unidos, particularmente no Mississipi e Louisiana. Um solista cantava frases curtas que eram então repetidas pelo conjunto dos demais trabalhadores. Estas frases eram emitidas de forma mais ou menos lenta e ritmadas, na verdade no ritmo em que se desenvolvia o trabalho. Você provavelmente já deve ter visto isso em algum filme (especialmente aqueles que apresentam um grupo de presos trabalhando na beira de alguma estrada do Mississipi). 
  Os "hollers", por outro lado, eram produzidos por indivíduos normalmente sozinhos e, por isto, os cantos eram bem mais altos. As atuais canções que se ouve nas igrejas negras protestantes do Estados Unidos ("spirituals") são claramente inspiradas neste estilo. Na musica africana, aonde evidentemente encontram-se as raízes do Blues, a escala musical é pentatônica, ou seja, constituída por apenas 5 notas musicais. Escalas pentatônicas são ainda hoje, principalmente devido a sua relativa simplicidade, utilizadas por músicos dos mais diversos, inclusive no estilo Blues. 
 Quando se interpretavam as canções de trabalho, ou os "hollers", sem acompanhamento instrumental, como deve ter acontecido no principio quando os negros as cantavam no campo, a diferença entre a escala africana (pentatônica) e a escala européia, que contem 7 notas musicais (a chamada escala diatônica, que poderia ser também denominada heptatônica), não trazia consigo qualquer problema. Entretanto, quando se tentava acompanhar estas mesmas canções com instrumentos musicais europeus, construídos para a escala diatônica, o conflito era inevitável. Tal conflito gerou o que hoje se conhece por blue notes, que são consideradas uma tentativa dos músicos afro-americanos de tocar exatamente aquilo que cantavam. Estas “blue notes” são normalmente a III e a VII da escala, que são tocadas com aumento ou descida de meio tom. 
  Outro aspecto interessante é a de que no Blues normalmente não se encontram canções inteiramente no modo menor. Não obstante, os solos podem ser amiúde realizados numa escala menor, o que contribui para dar a este estilo musical uma conotação dúbia ou incerta. Uma conotação Blues, diriam os mais puristas.


13 julho 2009

Escala Cromática


É uma escala onde as notas sucedem-se única e exclusivamente por semitons.

Exemplo: 
Dó, Dó#, Ré, Ré#, Mi, Fá, Fá#, Sol, Sol#, Lá, Lá#, Si. Dó. 

Válido também na ordem decrescente: 

Dó, Si, Sib, Lá, Láb, Sol, Solb, Fá, Mi, Mib, Ré, Réb, Dó.

04 maio 2009

A postura no violão

   Para o violão popular não há uma posição padrão como há no violão clássico. Sentado o violonista apóia o violão sobre a perna esquerda, que devera estar apoiada em banquinho de mais ou menos vinte centímetros. 
  O dedo polegar da mão esquerda deve permanecer sempre que possível no centro posterior do braço do violão Mas devemos observar algumas coisas necessárias a um melhor desempenho futuro. Se por acaso você quiser tocar de pé, será necessário que você adquira uma correia, que você poderá comprar em qualquer casa de venda de instrumentos musicais, esta correia deve ser bem larga para evitar que tenhamos dificuldades em permanecer durante um tempo muito longo com o instrumento pendurado devido a dores no ombro. 
  Segure o instrumento de forma que sua coluna permaneça reta, ou seja, evite curvar-se para ver as casas no braço do violão, e se você ainda vai realizar compra de um violão, observe que em alguns violões os botões ficam na parte superior do braço justamente para que você localize as casas sem ter que olhar diretamente para as casas. Quando tocar sentado evite se apoiar sob o violão, permaneça com a coluna reta sempre evitando olhar para o braço do violão.


29 abril 2009

A guitarra e o violão clássico

  
 A guitarra convencional de seis cordas teve origem na Itália, por volta de 1780. Em meados do século XIX, o fabricante de guitarras espanhol Antônio de Torres, produziu um instrumento maior, cujas dimensões e estrutura são ainda usados hoje. No final do século passado, Francisco Tárrega definiu grande parte do que se considera hoje como as técnicas clássicas de execução. Contudo coube talvez ao virtuoso Andrés Segóvia, mais que a qualquer outro, a responsabilidade pela aceitação da guitarra ou violão como instrumento clássico.

28 abril 2009

Violão e Guitarra - As origens

  É difícil traçar as origens da guitarra - ou violão (o português é talvez a única língua com duas formas, violão e guitarra, usadas como conceitos distintos de instrumentos). Um instrumento em forma de 8 já era utilizado no século XIII, mas supões-se que precursores da guitarra já existiam na Babilônia e no antigo Egito. As primeiras guitarras desse nome surgiram no Renascimento, mas eram consideradas inferiores a outros instrumentos de cordas como o alaúde. Embora parecidas com as de hoje, essas primeiras guitarras eram bem menores e tinham quatro "cursos" - jogos de cordas duplas - de tripas de carneiro.

12 março 2009

A mão esquerda

  A função da mão esquerda é pressionar as cordas junto as trastes, para que produzam as notas desejadas. Antes que sua mão direita toque as cordas, a mão esquerda já deve estar em posição, demarcando uma série determinada de notas. A mão esquerda pode ser usada também para abafar determinadas notas que não combinam com o acorde que está sendo tocado.   A técnica clássica é manter o polegar sempre no meio da largura do braço. Com isso, fica sempre um espaço livre entre o braço do violão e a palma da mão. O punho fica ligeiramente dobrado, deixando os dedos descansar confortavelmente sobre as cordas. O polegar, oposto aos demais dedos, funciona então como apoio para que as ponta dos dedos apliquem a pressão exata sobre as cordas. 
 Essa posição permite o máximo de precisão, fidelidade e rapidez.Muitos instrumentistas colocam o polegar bem mais alto nas costa do braço, encaixando a palma da mão. É um hábito tentador, pois dá mais apoio para as técnicas de rock. Para tocar uma única nota com clareza, sem encostar em nenhuma outra corda, seus dedos devem estar arqueados, com a ponta formando quase uma perpendicular com o braço do instrumento. Por isso, o comprimento das unhas não pode ultrapassar o do dedo. Com unhas muito compridas fica mais difícil pressionar a corda com firmeza. O dedo acaba então saindo da perpendicular e pode abafar a corda vizinha.
  Ao pressionar uma corda, coloque o dedo um pouco antes do traste (nunca em cima, imediatamente após ou a meio caminho entre dois trastes). O comprimento de vibração da corda será a distância entre o último traste e o cavalete. Use apenas a pressão necessária para que a nota soe com clareza. 
 Pressão demais cansa os dedos e cria tensão na mão, dificultando a passagem de uma posição a outra.

20 fevereiro 2009

Técnicas de abafamento

  Abafamento com a palma da mão é uma técnica importante usada primariamente ao tocar Guitarra elétrica. Esta técnica pode ser usada na guitarra acústica também. Esta aula irá cobrir a técnica de abafamento em 2 maneiras. Uma das maneiras é usado para conseguir o som muito usado em Heavy Metal. 
  A segunda maneira, a mais importante, é mostrado como a palma da mão é usada para abafar notas que você não quer que apareçam, principalmente quando você está tocando usando efeitos de distorção e ganhos. Por este motivo que nesta aula os estudos serão direcionados para a guitarra elétrica. 
  Para abafar com a palma, coloque a palma da sua mão direita perto da ponte da guitarra enquanto toca algumas nota.Use a parte da palma abaixo do polegar. Toque as notas abaixo usando palhetas para baixo. Assegure-se que a guitarra está plugada no amplificador e você esteja usando uma distorção pesada.

E ---------------------------------------------------------------------
B ---------------------------------------------------------------------
G ---------------------------------------------------------------------
D ---------------------------------------------------------------------
A ---------------------------------------------------------------------
E --0-0-0-0--0-0-0-0--0-0-0-0--0-0-0-0--------------------------
........----------------P.M.---------------------------------------------

  Abafamento da corda E é muito utilizada no Heavy Metal e no Rock. Também é usado na corda A solta. Agora use o abafamento com a palma fazendo o acorde de F#. Ao tocar o acorde, use palhetadas para baixo e gradualmente levante a palma da mão da ponte em ritmo lento até o acorde parar de soar. Finalize tocando um power chord em E, o qual você pode deixar soar.

E ---------------------------------------------------------------------
B ---------------------------------------------------------------------
G ---------------------------------------------------------------------
D ---4-4-4-4-4-4-4-4-4-4-4-4-4-4-4-4---2----------------------
A ---4-4-4-4-4-4-4-4-4-4-4-4-4-4-4-4---2----------------------
E ---2-2-2-2-2-2-2-2-2-2-2-2-2-2-2-2---0----------------------
........----------------P.M.--------------------------------------------


USANDO O ABAFAMENTO PARA SONS MAIS LIMPOS 

  Quase sempre quando se toca a guitarra, a palma da mão fica perto da ponte, então quando se precisa abafar algumas notas é só fazer uma pequena pressão na ponte.Fazendo isso, os exercícios se tornarão mais fáceis. 
 Como as cordas soltas soam por mais tempo, vamos praticar os próximos exercícios com cordas soltas e o amplificador no máximo de distorção e ganho. Após tocar cada uma das notas, abafe a corda na ponte da guitarra com a palma da mão. Comece fazendo os exercícios lentamente e vá aumentando a velocidade para você adquirir a técnica.

E ---------------------------------------------------------------------
B ---------------------------------------------------------------------
G ---------------------------------------------------------------------
D --------0---------0--------0----------0----------------------------
A ---------------------------------------------------------------------
E ----0-------0---------0--------0------------------------------------

  Uma excelente maneira de se praticar a técnica é usando escalas. Toque uma escala. Antes de ir para a próxima corda, rapidamente abafe a corda tocada com a palma da mão e libere, então, vá para a próxima corda. Também faça isso quando praticar a escala no modo reverso. Experimente tocar primeiro com a Escala Pentatônica A.

E ------------------------------5-8----8-5---------------------------
B -------------------------5-8---------------8-5---------------------
G ------------------5-7---------------------------7-5----------------
D -------------5-7-------------------------------------7-5-----------
A -------5-7-------------------------------------------------7-5-----
E -5-8-----------------------------------------------------------8-5-

  Para outras escalas, verifique a teoria sobre escalas. É importante saber usar a técnica se você tem intenção de tocar solos de guitarra. De outra maneira, os solos sairão com bastante ruído. Estes exemplos poderão ajudá-lo a aprender o básico da técnica.

12 fevereiro 2009

O Violão - Cuidados com o Instrumento


  Um violão não pode ser tratado como um objeto qualquer, tratado de maneira correta ele pode ter uma longa durabilidade.Além de uma durabilidade maior, o desempenho e a qualidade sonora do mesmo, será de maior alcance. Para prolongar a vida útil do seu violão, são necessários certos cuidados. 
  Algumas dicas para "proteger" o seu violão: Sempre que for guarda-lo , coloque-o dentro da capa ou case, pois, evitará que ele se exponha a poeira e a umidade do ar. É válido lembrar que por o violão ser de madeira a umidade de dias chuvosos, dilata-o , assim pode trincar e mudar todo a parte sonora acústica do instrumento.Limpe-o sempre com flanela seca. Nunca com cera, pasta de polir,  pois isso pode, com o tempo, infiltrar na madeira mudando o som do mesmo.
 Se não for de costume usar o instrumento semanalmente ou mensalmente, aconselha-se a desafinar pelo menos , 1 tom e 1/2. Assim a pressão das cordas no braço será quase zero e não forçará tanto o cavalete.

30 janeiro 2009

Trocando as cordas da guitarra

  Quando você for trocar as cordas da sua guitarra tenha em mente o seguinte: as cordas esticadas aplicam um certo esforço no instrumento que forçam o braço a se curvar. Para compensar isso, existe uma barra de metal dentro do instrumento chamado TENSOR que permite que se ajuste a curvatura do braço para mais ou para menos. Esse tipo de ajuste é delicado e o ideal é que esse serviço seja feito por um Luthier especializado.
  Por isso você deve evitar tirar todas as cordas do instrumento ao mesmo tempo. Se você fizer isso, a curvatura do braço vai se alterar, afetando a regulagem do instrumento.
   Você pode estar imaginando: mas na hora que eu colocar as cordas de novo o braço volta para a sua curvatura anterior, certo? Infelizmente não funciona desse jeito. A guitarra é feita basicamente de madeira, que é um material bastante temperamental e pode ser afetado por diversos fatores diferentes, como temperatura e umidade por exemplo.
  Se você ainda não ficou convencido faça esse teste: afine uma corda da guitarra e memorize bem o jeito que a tarraxa ficou posicionada. Agora, solte a corda dando umas três ou quatro voltas na tarraxa. Volte a apertar a corda de modo que a tarraxa fique na posição que você tinha memorizado e verifique a afinação da corda. Nove entre dez vezes a corda não vai estar afinada.
 Se for possível, evite também ficar variando de marca de encordoamento .Procure escolher o tipo que mais lhe agrada, leve seu instrumento para uma regulagem em um Luthier de confiança e não mude mais de marca e modelo. Por exemplo: se você prefere usar cordas D Addario XL140, toda vez que for trocá-las compre sempre D Addario XL140. Se você colocar outra marca, aquela regulagem que você pagou uma grana pra fazer pode não valer mais nada.
  Então quando for trocar as cordas da sua guitarra faça a troca uma corda de cada vez e certifique-se que a corda esteja afinada corretamente antes de trocar a próxima.Guitarras com ponte tipo Floyd Rose são problemáticas para trocar as cordas porque o sistema é flutuante. Isso quer dizer que a alavanca não tem um ponto de descanso como nas pontes tipo Fender onde a alavanca fica apoiada na madeira do instrumento quando não está sendo usada. As Floyd tanto podem ser apertadas como puxadas. 
 Quando você solta uma corda, as outras cordas restantes tem que suportar o esforço a mais gerado pelas molas da alavanca. Então você corre o risco de estourar uma corda durante a troca e dar prejuízo pro seu bolso.Uma solução interessante é você colocar um calço na alavanca antes de soltar a corda. Pode ser um pedaço de plástico fino e resistente ou um papelão duro ou então pode fazer como eu fiz: usei uma cartolina dobrada e colada com fita adesiva.

20 janeiro 2009

Cifras e Acordes

A) Acorde:
 É o conjunto de três ou mais sons ouvidos simultaneamente. No caso do acorde de Dó maior seria: Dó – mi – sol 

B) Acorde arpejado: 
   É quando as notas de um acorde são tocadas sucessivamente. No violão usa-se dizer, também, acorde dedilhado. 

C) Cifras: 
   Cifras são símbolos criados para representar o acorde de uma maneira prática. A cifra é composta de letras, números e símbolos. É o sistema predominantemente usado em músicas popular para qualquer instrumento. Em cifra os nomes lá, si, dó, ré, mi, fá e sol são substituídos pelas sete primeiras letras do alfabeto. A – lá B – Si C – Dó D – Ré E – Mi F – fá G – sol Os números e sinais usados na cifra representam os intervalos da escala, a partir da nota fundamental, em que são formados os acordes. Tomemos o exemplo do acorde C7 (#9). C quer dizer Dó. O número 7, o intervalo de sétima menor a partir da nota fundamental Dó. E o # ao lado do 9, a nona aumentada. 

D) O que a cifra estabelece: 
    Tipo dos acordes (maior, menor, 7º da dominante, 7º diminuta, etc), exemplos:

C = Dó –Mi – Sol
Cm = Dó – Mib – Sol
C7 = Dó – Mi – Sol – Sib
= Dó – Mib – Solb - Sib 


13 janeiro 2009

Entendendo os acordes de sétima

 Os Acordes de Sétima são aqueles em que adicionamos à tríade o intervalo de sétima (sétima maior, menor ou diminuta). Também são conhecidos com o nome de tétrades.

Os Tipos de Acordes de Sétima
- Maior
- Dominante
- Aumentado
- Menor
- Menor com Sétima Maior
- Meio Diminuto
- Diminuto 

A Estrutura Interválica dos Acordes de Sétima
- Maior ...........................3M-3m-3M
- Dominante .......................3M-3m-3m
- Aumentado........................3M-3M-3m
- Menor............................3m-3M-3m
- Menor com Sétima Maior...........3m-3M-3M
- Meio Diminuto....................3m-3m-3M
- Diminuto.........................3m-3m-3m 3M 

Os Intervalos dos Acordes de Sétima
- Maior ...........................1, 3, 5, 7
- Dominante ........................1, 3, 5, b7
- Aumentado.........................1, 3, #5, 7
- Menor.............................1, b3, 5, b7
- Menor com Sétima Maior............1, b3, 5, 7
- Meio Diminuto.....................1, b3, b5, b7
- Diminuto.....................................1, b3, b5, bb7 1 => Tônica
b3 => Terça Menor
3 => Terça Maior
b5 => Quinta Diminuta
5 =>Quinta Justa (Perfeita)
#5 => Quinta Aumentada
bb7 => Sétima Diminuta
b7 => Sétima Menor
7 => Sétima Maior 

Exemplo da formação dos Acordes de Sétima
- Maior ...........................Dó Mi Sol Si - Dó Maior Sétima Maior
- Dominante .......................Dó Mi Sol Sib - Dó Maior Sétima Menor (Dó Maior Sétima) 
- Aumentado........................Dó Mi Sol# Si - Dó maior com Quinta Aumentada
- Menor............................Dó Mib Sol Sib - Dó Menor Sétima
- Menor com Sétima Maior...........Dó Mib Sol Si - Dó Menor Sétima Maior
- Meio Diminuto....................Dó Mib Solb Sib - Dó Meia Diminuta (Dó Menor Sétima com Quinta Diminuta)
- Diminuto.........................Dó Mib Solb Sibb - Dó Diminuto