24 julho 2006

Técnicas de abafamento

 Abafamento com a palma da mão é uma técnica importante usada primariamente ao tocar Guitarra elétrica. Esta técnica pode ser usada na guitarra acústica também. Esta página irá cobrir a técnica de abafamento em 2 maneiras. Uma das maneiras é usado para conseguir o som muito usado em Heavy Metal. A segunda maneira, a mais importante, é mostrado como a palma da mão é usada para abafar notas que você não quer que apareçam, principalmente quando você está tocando usando efeitos de distorção e ganhos. Por este motivo que esta página irá direcionar o estudo para a guitarra elétrica. Para abafar com a palma, coloque a palma da sua mão direita perto da ponte da guitarra enquanto toca algumas nota.Use a parte da palma abaixo do polegar. Toque as notas abaixo usando palhetas para baixo. Assegure-se que a guitarra está plugada no amplificador e você esteja usando uma distorção pesada.

E --------------------------------------
B --------------------------------------
G --------------------------------------
D --------------------------------------
A --------------------------------------
E --0-0-0-0--0-0-0-0--0-0-0-0--0-0-0-0--
........----------------P.M.------------

 Abafamento da corda E é muito utilizada no Heavy Metal e no Rock. Também é usado na corda A solta.Agora use o abafamento com a palma fazendo o acorde de F#.. Ao tocar o acorde, use palhetadas para baixo e gradualmente levante a palma da mão da ponte em ritmo lento até o acorde parar de soar. Finalize tocando um power chord em E, o qual você pode deixar soar.

E -----------------------------------------
B -----------------------------------------
G -----------------------------------------
D ---4-4-4-4-4-4-4-4-4-4-4-4-4-4-4-4---2---
A ---4-4-4-4-4-4-4-4-4-4-4-4-4-4-4-4---2---
E ---2-2-2-2-2-2-2-2-2-2-2-2-2-2-2-2---0---
........----------------P.M.---------------

Usando o abafamento para sons mais limpos 

  Quase sempre quando se toca a guitarra, a palma da mão fica perto da ponte, então quando se precisa abafar algumas notas é só fazer uma pequena pressão na ponte.Fazendo isso, os exercícios se tornarão mais fácil. Como as cordas soltas soam por mais tempo, vamos praticar os próximos exercícios com cordas soltas e o amplificador no máximo de distorção e ganho. Após tocar cada uma das notas, abafe a corda na ponte da guitarra com a palma da mão. Comece fazendo os exercícios lentamente e vá aumentando a velocidade para você adquirir a técnica.

E --------------------------------------------
B --------------------------------------------
G --------------------------------------------
D --------0---------0--------0----------0-----
A --------------------------------------------
E ----0-------0---------0--------0------------

06 março 2006

Violão e Guitarra - O estudo dos acordes

 Acorde é a combinação de sons tocados simultaneamente de acordo com algumas regras que veremos a seguir. Quando falamos de acordes estamos falando de harmonia. Harmonia é o estudo dos acordes, tanto para produzir as suas combinações de sons quanto para criar progressões de acordes. Na Idade média os acordes eram formados por combinações de apenas dois sons, mas já no Renascimento a forma dos acordes passaram a ser de três sons, chamados de tríades (acordes de três notas) que se tornou a principal unidade da harmonia. Até o século XX a tríade foi o elemento básico da harmonia ocidental. A partir do século XIX e início do século XX a dissonância ja era mais aceita por alguns compositores (Stravinsky) e os principios da harmonia triádica já eram questionados, criando outras formas de acordes, por exemplo, baseados em intervalos de quartas (Bartók), métodos atonais e dodecafônico (Schoenberg), entre outros.

A Guitarra Fender


 Hoje eu quero falar um pouco sobre essas extraordinárias guitarras de marca Fender e contar um pouco da sua história!

    Em 1944, Leo Fender, que tinha uma oficina de consertos de rádio, associou-se a Doc Kauffman, ex-empregado de Rickenbacker, para criar a companhia K&F. Produziram uma série de amplificadores e steel guitars (instrumento semelhante a guitarra Havaiana). Leo Fender julgava, acertadamente, que os pesados ímãs dos captadores usados então não precisavam ser tão grandes. Para experimentar um novo captador que projetou, montou-o numa guitarra maciça, cuja forma se baseava na guitarra havaiana, mas que tinha escala com trastes, como numa guitarra normal. 
   O instrumento deveria servir apenas como demonstração para a eficiência do captador, mas logo passou a ser procurado por músicos country locais. Na verdade, tornou-se tão popular que havia uma lista de espera de pessoas que desejavam alugá-lo. Logo em seguida, Leo Fender rompeu a sociedade com Doc Kauffman e estabeleceu-se por conta própria; passou, imediatamente a trabalhar no projeto de um novo instrumento. Ele se preocupava com a utilidade e a praticidade, não com a estética. Queria fazer um violão normal, com um som claro como o da guitarra elétrica havaiana, mas sem os problemas de ressonância e feedback associados à caixa acústica tradicional. 
   O resultado de seu trabalho foi a Broadcaster, que passou a ser fabricada a partir de 1948. A Broadcaster tinha braço desmontável, semelhante ao dos banjos da época. Isso era apenas uma questão de conveniência, pois Fender sabia que o braço é a peça do instrumento que tem maior probabilidade de causar problemas, e seu desenho "modular" permitia a substituição em apenas alguns minutos. Quanto ao corpo, quando o acabamento era natural a madeira usada era o freixo; quando pintado, o amieiro. A paleta tinha todas as tarraxas de um lado só, o que facilitava a afinação e evitava ter que dispor as cordas em leque. A Broadcaster tinha dois captadores de bobina simples, conectados a um botão seletor de três posições; uma posição correspondia ao captador traseiro, outra ao dianteiro e a terceira ao dianteiro e mais um captador especial. 
   A guitarra original tinha o mesmo cavalete ajustável das Telecaster atuais: três parafusos ajustam a altura e o comprimento de escala de pares das cordas. A Broadcaster tinha também uma placa de proteção removível, que cobria o cavalete e o captador traseiro. 
  As Telecaster ainda contam com essa placa que, no entanto, é raramente vista nas guitarras em uso, porque a maioria dos guitarristas acha que atrapalha sua técnica. Em 1954, Fender começou a produção da Stratocaster. Essa guitarra (e mais a Telecaster e os instrumentos que Les Paul fazia então para a Gibson), determinou os padrões de projetos de guitarras maciças desde então. 
  No decorrer de 1955, Leo Fender contraiu uma infecção que lhe traria problemas durante dez anos. Em meados dos anos 60, ele estava convencido de que teria pouco tempo de vida e assim decidiu liquidar seus negócios. Em 1965, vendeu toda a companhia Fender à CBS, por 13 milhões de dólares. Pouco depois, trocou de médico e se curou. 
  Em dois meses, voltou a atividade, agora como consultor de projetos para a CBS Fender, trabalhando em seu próprio laboratório de pesquisas. Esse acordo durou cinco anos. A partir de então, com sua própria companhia de pesquisas, a CLF Research Company, Leo Fender trabalhou nos instrumentos Music Man (com exceção dos amplificadores) e nas guitarras G&L.
 

26 fevereiro 2006

Exercícios para mãos e punhos

 Iremos falar agora sobre um assunto bastante importante para dar elasticidade as suas mãos e ao mesmo tempo fazer com que elas fiquem relaxadas e não force tanto os nervos a fim de que possa vir futuramente a ter problemas musculares. Muitas vezes, quem está começando e não tem experiência necessária pra dosar, acaba desistindo devido as fortes dores que as mãos e punhos sofrem com as pestanas e solos. Então, fique ligado nessas dicas. Vamos a elas: 

1. Abra as mãos e encoste as palmas em "posição de orar". Com os dedos juntos, flexione os punhos e comprima uma mão contra a outra (frente do peito). 
2. Aperte dedo contra dedo, alongando-os, polegar contra polegar, indicador contra indicador, médio contra médio, anular contra anular, mínimo contra mínimo. Este exercício pode ser feito com todos os dedos ao mesmo tempo. 
3. Aperte o dedo polegar cotra o indicador e estique (mesma mão). Ainda com o polegar, faça o mesmo contra os dedos: médio, anular e mínimo. 
4. Cruze dedo com dedo e puxe (gancho) - polegar com polegar, indicador com indicador, médio com médio, anular com anular, mínimo com mínimo. 
5. Cruze dedo com dedo em gancho, alternando-os. Ex: polegar com médio, anular com mínimo.  
6. Feche bem a mão, como se estivesse segurando algo com força. Estique bem os dedos. Lembre-se: para um melhor resultado, cada exercício deve ser treinado rigorosamente.
7. Abra bem os dedos, afastando-os o máximo possível. Feche os dedos, apertando-os com a mão esticada (ligeiro apoio na mesa). 
8. Faça "ondas" com os dedos. 
9. Gire os punhos em círculo, com as mão soltas no sentido horário e anti-horário. 
10. Balance as mãos.